Caravelas-portuguesas aparecem nas praias do litoral e exigem atenção dos banhistas

Divulgação/CBM

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registradas 16.634 ocorrências de lesões por água-viva em Santa Catarina entre 16 de dezembro de 2023 e 28 de janeiro de 2024

As perigosas caravelas-portuguesas – colônia de animais semelhante à água-viva – tem aparecido com mais frequência em praias catarinenses, como a Central de Balneário Camboriú, a Brava, em Itajaí, e também nas praias de Barra Velha, Balneário Piçarras e Penha. Os bombeiros militares da região aproveitaram a oportunidade para reforçar o alerta: é preciso cuidado.

Os animais, coloridos e chamativos, possuem um flutuador roxo-azulado no formato de bexiga. Os tentáculos liberam uma toxina mais perigosa do que a das águas-vivas, que pode causar queimaduras de terceiro grau e reações alérgicas graves. Diferente das águas-vivas, que nadam, as caravelas se movimentam com os ventos.

Segundo os bombeiros militares, para evitar acidentes, os banhistas devem observar as bandeiras lilás, que indicam pontos em que há ocorrência desses tipos de animais. Assim, as pessoas “devem se atentar ao entrar no mar, além de evitar andar descalços na areia da praia”, pedem os socorristas.

Confira dicas para se proteger em caso de contato com água-viva? 

Primeiramente, é necessário estar atento às bandeiras lilás, pois serão afixadas nos postos somente em casos da ocorrência de águas-vivas naquela região. Lembrando que elas não substituirão as bandeiras já usadas diariamente, que indicam as condições do mar.

Ao avistar a bandeira lilás afixada na praia, os banhistas devem se atentar ao entrar no mar, além de evitar andar descalços na areia da praia.

Como proceder em caso de contato

Em caso de contato com água-viva, não esfregue ou coce o local, nem utilize água doce para lavar. A indicação é o uso de vinagre. Nos postos de guarda-vidas as nossas equipes disponibilizam vinagre e poderão avaliar a situação dos casos mais graves, nos quais poderá haver necessidade de encaminhamento hospitalar. (Com informações do g1)