Rua do Itacolomi, em Piçarras, onde “a comunidade inteira já pegou dengue”

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Com 42% de infectados pela dengue, o bairro tem o maior número do total de 1121 casos positivos; moradores reclamam da falta de atenção da prefeitura para o enfrentamento da doença

Em um dos bairros com maior incidência de casos de dengue em Balneário Piçarras, quem aidna não foi infectado, no mínimo, conhece alguém picado pelo mosquito Aedes aegypti.

A reportagem do Oiscnoticias conversou com moradores da Rua 4900, conhecida como João Reis de Góes. Os relatos comprovados em fotos ilustram uma situação alarmante, a qual a prefeitura parece não se importar.

“Muitas das pessoas embora apresentem todos os sintomas sequer consguem o diagnóstico da doença por causa da superlotação das unidades de saúde e a demora no atendimento.

Uma moradora aponta como preocupação é a ausência dos agentes sanitários nas ruas para fazer uma inspeção dos pontos de criadouro do mosquito da dengue. O fumacê, segundo eles, nunca foi passado na Rua 4900.

“Tem piscina descoberta e no final da rua há tubos que foram largados pela própria prefeitura, se tornando recipiente de água parada”, reclamou a moradora.

O outro lado

Em nota, a prefeitura de Balneário Piçarras diz que aplicação do fumacê tem limite determinado de uso e que sua aplicação em determinada área depende do número de casos positivos.

Confira a nota na íntegra:

A aplicação do fumacê é um paliativo, pois elimina o mosquito adulto que tiver ativo no momento da aplicação. O cuidado diário nas residências, eliminando os focos se torna mais eficaz na contenção do mosquito. O “fumacê” é direcionado às ruas e bairros com maior incidência de casos positivos. Ou seja, onde há a transmissão sustentada. A caminhonete do Governo do Estado trabalha com um equipamento (máquina) e este, tem um limite determinado de uso, então, não é possível cobrir o município todo em um único dia de aplicação, pois o veículo também precisa manter uma velocidade de 15 km hora para que o inseticida seja dispersado na quantidade correta. Sendo assim, tem sido feito aplicação conforme a necessidade de cada área baseada na incidência de casos positivos registrados.”

Dicas para evitar a doença

– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.