Rafael, que estava a trabalho na ocasião, sofreu a amputação acima do joelho, perdeu a coxa esquerda, e um dos braços ficou apenas com 35% de movimentação
O morador José Rafael Lopes Palmeira, 38 anos, do centro de Balneário Piçarras, precisa do auxílio da comunidade. Ele perdeu a perna esquerda num acidente de moto há sete anos, e desde então, vem sofrendo vários outros problemas físicos decorrentes do acidente – entre eles, a perda do movimento de um dos braços. A situação, na época, foi tão grave que Rafael chegou a entrar em coma.
O acidente ocorreu em 2017, em Ernestina, cidade do Rio Grande do Sul, quando um ex-tenente do corpo de bombeiros aposentado dirigia numa rodovia, invadiu a pista, colidiu contra ele, que estava de moto, jogando-o no acostamento, e fugindo do local.
Um casal que passava no local se deparou com Rafael, na ocasião, já com a perna amputada; foram eles que salvaram a vida do trabalhador, estancando a hemorragia e pedindo por socorro.
Rafael, que estava a trabalho na ocasião, sofreu a amputação acima do joelho, perdeu a coxa esquerda, e um dos braços ficou apenas com 35% de movimentação – o cotovelo não dobra e poucos dedos movimentam. Ele vai agora para a quarta cirurgia, onde já há uma platina com oito parafusos e que deu problema na calcificação.
Para o tratamento de saúde, Rafa, que é casado e tem um filho de 13 anos, precisa levantar R$ 70 mil. A família mora em Balneário Piçarras há três anos, e ele está na fila de espera da cirurgia por parte do Estado. Rafael mora ao lado da Fruteira Geana, no centro da cidade, e o valor será investido na compra da prótese, e a esposa trabalha no boliche próximo de onde eles vivem. Rafael já é aposentado.
A ‘vaquinha on line’ criada pelos familiares está no ar, para a compra do equipamento e ainda de um pé articulado de carbono, além de duas meias transfemurais para o coto, visando o encaixe na perna mecânica, que garantirá a mobilidade dele, flexibilizando a caminhada. A cada quatro a cinco anos, as meias são substituídas – cada uma delas tem custo superior a R$ 5 mil. A prótese custa em torno de R$ 38 a 40 mil, e o pé biarticulado na faixa dos R$ 13 mil a 14 mil.
“Confesso que antes do acidente, a gente não dava muita atenção para quem tinha deficiência física. Por isso, gostaria de ter tido antes a mentalidade que tenho hoje, pois a gente sofre preconceito e tem dificuldade de mobilizar as pessoas para o auxílio”, relatou Rafael.
A vaquinha pode ser acessada pelo endereço h0ttps://www.vakinha.com.br/usuario/jose-rafael-lopes-palmeira, e o zap de Rafael é o (47) 9 8159-8285. (Com informações Mzl10)