MASSACRE? Mensagem de atentado contra escola Francisca Borba em Balneário Piçarras preocupa os pais

Polícia Militar de Balneário Piçarras investiga o caso e já trabalha para identificar os autores da mensagem. Pais exigem segurança e reclamam da omissão por parte da direção da escola

Um boato sobre um suposto “massacre” na Escola Municipal Francisca Borba, no Bairro Itacolomi, na região norte de Balneário Piçarras, preocupou mães e pais de alunos da unidade de ensino. A Polícia Militar investiga o caso e já trabalha para identificar os autores da mensagem.

Em diálogos compartilhados em um grupo de WhatsApp, as mães revelam preocupação com a segurança dos filhos e reclamam da falta de posicionamento da direção da unidade de ensino. Confira a mensagem na íntegra:

“Bom dia, minha filha do 7⁰ ano I chegou em casa dizendo que rola boato de massacre na escola amanhã e que quem for vai morrer…Liguei para polícia disseram que estão a par. Liguei para a escola que disse que solicitou a polícia que esteja no local. Aconselhei a fazer vistoria mas malas e na escola, pois pode ter objetos escondidos ou guardados…Pode ser boato, mas com a presença da polícia, isto intimida, mas quando a polícia não comparecer crendo que é boato pode acontecer uma tragédia… Falaram que é acerto de contas de situações que aconteceram na escola, creio que foi sobre agressão de alunos…E agora o que fazer….Deixar o filho em casa ou arriscar?”.

Uma das mães que conversou com a reportagem do Portal Oisc no início da tarde desta terça-feira (28) foi buscar a filha na escola e disse que ela só voltará para a sala de aula quando a situação for devidamente esclarecida.

Ao ser questionada, a prefeitura de Balneário Piçarras disse que desconhecia o assunto e que precisava saber mais detalhes com a nossa reportagem. A secretária municipal de Educação, Blaise Keniel da Cruz, mantém o nosso contato de telefone bloqueado e não conseguimos fazer contato.

Mais escândalos

Os escândalos e confusões que colocam a Escola Municipal Francisca Borba na mídia mais uma vez, veio poucas semanas depois da denúncia de estudantes agredidos por professores e funcionários da direção da unidade de ensino. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil que está ouvindo o depoimento das mães e analisando imagens do pátio da escola no dia em que as agressões teriam ocorrido.