Manifestação cobrará “Justiça por Sofia” nesta terça na Câmara de Barra Velha

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Familiares atribuem a morte da criança a negligência médica no PA

Os familiares e amigos de Sofia Emanueli Ribeiro Pereira, 4 anos de idade, falecida neste domingo, dia 31 de março, em decorrência do agravamento de um quadro de dengue, prometem fazer uma manifestação pelas melhoras da condição de saúde da cidade de Barra Velha. Será nesta terça-feira, dia 2, na Câmara de Vereadores, a partir das 18h.

O grupo também promete estender a mobilização para o dia 7, às 14h, na Praça Lauro Carneiro de Loyola, no centro.

Os familiares, mesmo antes da confirmação da morte da menina neste domingo, já alegavam demora e desinteresse por parte do Pronto Atendimento 24h, localizado na Rua Miranda Coutinho, no centro. A mãe alegou que no domingo, levou a menina ao PA 24h com 39 graus de greve, ficou esperando por horas, e ainda voltou outras duas vezes ao local.

Apenas medicaram a menina com Paracetamol, liberando a pequena quando ainda estava com 37 graus, para ir embora. “Retornei ao médico com ela já inchada e o médico falou que era gastroenterocolite bacteriana e também dengue”, reforçou a mãe, em vídeo postado nas redes sociais.

Segundo ela, nem mesmo mesmo o processo da medição com termômetro foi feito quando ela chegou com a menina ardendo em breve. “Eu que peguei o termômetro e medi a febre”, assegura. O quadro se agravou e ela acabou falecendo ainda no final da tarde do domingo de Páscoa, no Hospital São José, em Jaraguá do Sul.

“Diante da gravidade dos fatos e comprometidos com a transparência pública das ações e serviços de saúde, serão iniciados procedimentos de sindicância para apurar eventuais irregularidades, bem como todos os aspectos dos atendimentos prestados à paciente”, adiantou a nota da Prefeitura.

Nesta segunda, dia 1º, Rubiani Campos Leal, amiga da família de Sofia, gravou novo vídeo e postou em sua rede social, lamentando mais uma vez a situação, confirmando o que, segundo ela, foi negligência, e ainda revelando um áudio de desconhecidos alegando que a “culpa seria da mãe” – o áudio revoltou ainda mais a família, nesse momento de dor. (Com informações Mzl10)