Camila Luchtenberg depõe na CPI da educação em Penha

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Comissão apura má gestão dos recursos públicos durante o comando da vice-prefeita, Maria Juraci Alexandrino; O suplente Duda Bueno será o próximo a ser ouvido no dia 16

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura a gestão de recursos públicos na Secretaria Municipal de Educação de Penha, realizou durante a semana uma oitiva com a secretária municipal de Administração, Camila Luchtenberg.

A representante do Executivo foi ouvida na segunda-feira (5), às 15 horas, no Plenário Expedicionário Tenente Milton Fonseca, sede do Legislativo Penhense. Na ocasião, Camila apresentou uma série de documentos que foram solicitados pela comissão parlamentar de inquérito.

Em reunião da CPI na tarde de quarta-feira (7) definiu-se que a CPI ouvirá o ex-secretário Luiz Eduardo Bueno (Duda) no dia 16 de fevereiro, às 17h30, também no plenário da Câmara.

Duda, que desde 2017 ocupou os cargos de Controlador do município, passando pela secretaria de Governo, Administração e Fazenda, desligou-se do Executivo em março de 2023.

No ano passado, como primeiro suplente do Cidadania, assumiu a cadeira do vereador João Costa, o Barriga, que ficou afastado do Legislativo Penhense por alguns meses por motivos de saúde (retornando esta semana para a casa de leis).

O ex-secretário será a terceira pessoa a ser ouvida pela CPI da Educação. Além de Camila, a comissão também já ouviu a atual secretária de Educação, Thyrciane Santana, no dia 24 de janeiro.

Presidida pelo vereador Luiz Fernando Vailatti (Podemos), o Ferrão, sob a relatoria do vereador Everaldo Dal Pozzo (PL), o Italiano, e tendo como membros os vereadores Célio Francisco (PSDB), Mário Moser (União), o Marquett, e Maurício Brockveld (MDB), a CPI apura o destino e utilização de verbas destinadas à Educação, contratações, demandas das unidades escolares, eventual desvio de servidores, análise de contratos e convênios, sobretudo no período em que a vice-prefeita, Maria Juraci Alexandrino (MDB), esteve no comando da secretaria, até o início do ano passado.

90 DIAS PARA CONCLUSÃO

Instalada no dia 16 de outubro, a comissão solicitou prorrogação dos trabalhos por mais 90 dias, considerando-se a quantidade de documentos a serem analisados e também pessoas a serem ouvidas.

Os depoimentos tomados pela CPI são todos gravados em vídeo e registrados em ata.