Polícia foi até a casa da família, em Novo Hamburgo, na noite desta terça-feira (22) após uma denúncia contra o suspeito, que matinha os pais em cárcere privado e reagiu à chegada com tiros
Um homem de 45 anos fez a própria família refém em casa na noite desta segunda-feira (22) em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, matou o pai, o irmão e um policial militar a tiros e deixou outras nove pessoas feridas, entre policiais e familiares (veja, abaixo, quem eram e qual é o estado de saúde deles).
A polícia entrou na casa na manhã desta quarta, após nove horas de cerco e negociação com o atirador, e encontrou o homem morto (23).
A polícia diz que foi até a casa onde a família estava após receber denúncias de que os pais do atirador, idosos, eram mantidos em cárcere privado.
Assim que o criminoso viu os agentes, atirou contra eles e contra os familiares. Dois drones dos militares também foram abatidos pelo homem, segundo a BM.
Além do pai e do irmão do criminoso, estavam no imóvel a mãe e a cunhada dele. Todos foram atingidos pelos disparos após a chegada dos policiais e levados para o hospital.
Os três mortos foram identificados como:
- Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador
- Everton Crippa, 49 anos, irmão do atirador
- Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, policial militar
Os nove feridos foram identificados como:
- Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador – estado grave após ser baleada três vezes
- Priscilla Martins, 41 anos, cunhada – estado grave após ser baleada uma vez
- Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, PM – em cirurgia após ser baleado três vezes
- João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, PM – em cirurgia após ser baleado uma vez
- Joseane Muller, 38 anos, PM – estado estável após ser baleada uma vez
- Eduardo de Brida Geiger, 32 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão
- Leonardo Valadão Alves, 26 anos, PM – liberado do hospital após ser baleado de raspão
- Felipe Costa Santos Rocha, PM – liberado após ser baleado de raspão
- Volmir de Souza – aguarda cirurgia após ser baleado uma vez (não há confirmação sobre a relação dele com o crime, mas informações iniciais apontam que seria um guarda municipal )
O crime aconteceu em uma casa na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. De acordo com o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM) de Novo Hamburgo, houve tentativa de negociação e conversa, incluindo contato telefônico. O atirador, no entanto, só respondia com disparos, segundo o comandante.