Única vereadora mulher eleita em Barra Velha perde a vaga

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Tribunal acatou votos de candidato a vereador do candidato Léo Cabral, do PRD, que estavam anulados; Decisão altera a composição do quociente eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) confirmou na terça-feira a alteração no quadro de vereadores eleitos em Barra Velha para a próxima legislatura.

Por conta da validação de 189 votos dados ao candidato Léo Cabral, do partido PRD, a composição do quociente eleitoral na Câmara acabou sofrendo alteração.

Com isso, a única vereadora mulher eleita no último dia 6 de outubro, Rubiani Leal, do Partido Democracia Cristã (DC), perdeu a cadeira — nessa matemática, o DC não teria mais os votos necessários para garantir uma vaga.

Rubiani recebeu 351 votos e com a anulação inicial dos 184 votos de Cabral, sua legenda subiu.

A votação de Cabral, que é policial militar, somada à legenda da coligação Orgulho e Respeito por Barra Velha, integrada também pelo Progressistas (ou PP) e pelo Podemos, acabou por superar o total de votos do DC necessários ao quociente da legenda nas eleições do último dia 6.

Diante da nova contabilização, a coligação PP, Podemos e PRD passa a contar com sete parlamentares: Diego Moraes (PP), Marciel Berlim (PP), Rui Machado (PP), Júnior Periquito (PRD), Nivaldo Ramos (PRD), Basílio Silva (Podemos) e agora Nelson Feder, também do Podemos.

O grupo de vereadores eleitos na coligação Juntos Somos Mais Fortes, que elegeu o prefeito Daniel Cunha e seu vice, professor Juliano Bernardes, e é formada pelo PSD, MDB e PL segue com quatro parlamentares eleitos: Peterson Nasser dos Santos (PSD), Claudemir Cebola (PSD), Rubinho Cabeleireiro (PL) e Caio Pinheiro (PL).

Nelson Feder é psicólogo de formação e já atuou como secretário de Saúde de Barra Velha na gestão Claudemir Matias (PSB).

A saída de Rubiani Leal da Câmara é a primeira mudança que atinge a nova legislatura que será empossada em janeiro próximo.

Mas talvez não seja a única. O PSD local ajuizou ação no dia da eleição, após o flagrante dado pela PM e homologado pela Justiça Eleitoral ainda no domingo, o qual apontou possível compra de votos por parte de cabos eleitorais da coligação adversária, liderada pelo PP.

Na ocasião, uma bolsa com R$ 24 mil em dinheiro e santinhos dos candidatos a prefeito, Thiago Pinheiro, a vice, Alan Batista (respectivamente do PP e do Podemos) e a vereador Rui Machado (PP) foi flagrada dentro de um veículo ao lado da Escola Antônia Gasino de Freitas, no bairro São Cristóvão.

Na ocasião, um cabo eleitoral e um eleitor  acabaram presos. O PSD, partido do prefeito eleito, Daniel Cunha, manterá a representação que, em tese, pode resultar na cassação da chapa ou do vereador eleito Rui Machado. (Com informações do Diarinho)