TJ julga em abril denúncia contra o prefeito Douglas da Costa, de Barra Velha

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Douglas da Costa e mais sete foram denunciados na operação Travessia. O prefeito e outros sete envolvidos estão presos desde janeiro na Canhanduba

O julgamento da denúncia do Ministério Público contra o prefeito afastado e preso de Barra Velha, Douglas Elias da Costa (PL), e outros sete presos na operação Travessia, está marcado para o dia 25 de abril.

A análise será feita pelo colegiado da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). Se a denúncia for aceita, os envolvidos se tornam réus no processo que corre desde 7 de fevereiro.

No grupo estão os ex-secretários Mauro Silva (Administração) e Elvis Füchter (Planejamento), o engenheiro da secretaria de Planejamento, Osni Paulo Testoni, e o ex-diretor de Patrimônio, Osmar Firmo, além dos empresários Celso Moreira Sobrinho, Adevanete Pereira dos Santos e Karlos Gabriel Lemos.

Eles respondem pelos crimes de organização criminosa, fraude em licitação, crime de responsabilidade e lavagem de dinheiro.

O prefeito e os secretários estão presos no Complexo da Canhanduba, em Itajaí. Já os empresários denunciados seguem detidos no presídio de Joinville.

O prefeito afastado também responde pelos mesmos crimes. Ele está preso desde 24 de janeiro e teve o afastamento do cargo determinado pela justiça após seguir despachando da prisão. A defesa de Douglas afirma que as acusações contra ele são “levianas e falsas”.

A operação Travessia investiga a obra da ponte sobre o rio Itajuba e descobriu supostos crimes praticados por agentes públicos e empresários, com recebimento de “vantagens indevidas” pelos gestores por meio de aditivos e medições supervalorizadas.

Apesar de liberada pro trânsito no ano passado, a ponte está inacabada, após mais de R$ 3,3 milhões investidos. A conclusão vai depender de um novo contrato.