Confusão na venda de passagens, falta de segurança e informações precárias sobre compra de bilhetes de embarque são alguns problemas apontados pelos usuários
Usuários do novo endereço da Rodoviária de Barra Velha estão descontentes com a localização do novo ponto de embarque, que desde 15 de dezembro do ano passado, foi transferido para o Restaurante Paradasso, às margens da BR-101, junto ao Posto Maiochi sentido norte, em frente à fábrica da Cebrace.
A equipe de jornalismo da Rede Marazul conversou com passageiros, que frisaram que o novo local é mais um “ponto de apoio” do que necessariamente um terminal completo – as reclamações giram em trono da prestação de serviços, falta de informações e segurança para o embarque.
A insatisfação também se dá porque a compra de passagens não é feita nesse espaço, mas numa sala ao lado da Prefeitura, na Avenida Governador Celso Ramos, no centro, a pelo menos três quilômetros de distância do novo ponto de embarque.
Felipe Miguel, 22 anos, relatou que o novo endereço causa “transtorno” e há muita falta de informações para compra de passagens e para seguir viagem. “É muito confuso e não há nenhuma comodidade”, apontou ele.
Já Jéssica Toledo, de Curitiba, no Paraná, diz que o local não é seguro, e há “confusão”, segundo ela, na questão das passagens. Ela ainda frisou que como viaja com as crianças da família, o ponto de embarque é perigoso.
Já a Prefeitura de Barra Velha, em dezembro passado, alegou que não houve acordo com os responsáveis pelo imóvel da antiga rodoviária, na Avenida Governador Celso Ramos, no centro.
A Prefeitura, na ocasião, argumentou que a ideia da transferência visa seguir o modelo de Balneário Piçarras, onde o Posto Graal absorveu os serviços da rodoviária, às margens da BR-101.
Foi então que o Município resolveu oferecer também um espaço de venda de passagens na Avenida Governador Celso Ramos, nº 140, sala 1, ao lado da Prefeitura, no centro. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo fone e zap (47) 9 9917-1243.
Saiba mais
A antiga rodoviária local foi inaugurada em 30 de julho de 1991, com o nome de “Terminal Turístico e Rodoviário Raimundo José Aguiar”, idealizado pelo empresário Tito Gornicki, já falecido.
Iniciou como um centro comercial com galeria de salas, exposições culturais, lanchonete panorâmica, restaurante e até mesmo uma danceteria que marcou gerações.
Com o tempo, entrou em decadência. A parte frontal, reformada e melhorada, atualmente abriga uma instaladora. Já o espaço do terminal também deixava a desejar. (Colaborou Cássio Gasparetto).