Polícia Civil investiga o assassinato da bombeira voluntária Larissa Borges
A bombeira voluntária de inicial D., moradora de Barra Velha, recebeu a pior das notícias que pode ser dada a uma mãe: ela foi avisada pela Polícia Civil de que sua filha, Larissa Borges, foi morta, esquartejada e teve seu corpo jogado no mar em algum ponto do litoral.
Larissa morou em Barra Velha e desapareceu em Guaramirim em 17 de fevereiro de 2023. Desde o sumiço, há um ano e dois meses, D. não tinha notícias do paradeiro da filha.
A informação, segundo a mãe, foi repassada semana passada pela Delegacia de Homicídios de Joinville, através do setor de investigações. “O delegado e o investigador nos oficializaram que não será mais possível ter o corpo de minha filha novamente”, contou à reportagem.
D. observa que o relatório da investigação aponta o crime, porém, não conseguiu localizar o corpo. A mãe deve, semana que vem, agendar comparecimento à Delegacia de Homicídios para receber a declaração de morte presumida de Larissa.
“Meu advogado me instruiu para esperar o delegado encerrar o inquérito policial. Depois ele vai entrar com um processo, junto com o Ministério Público, pois precisaríamos saber o paradeiro”, acrescenta.
Segundo D., o delegado responsável pelo caso e o Ministério Público, além do cartório civil, deram um prazo de até 30 dias para a emissão do atestado de morte presumida à família. A mãe não sabe detalhes do suposto crime.
D. está há exatos 14 meses tentando encontrar Larissa, de 34 anos. Ela saiu de casa no dia 17 de fevereiro do ano passado, em Guaramirim, no Vale do Itapocu, com duas filhas, meninas de 6 a 10 anos de idade, e desde então não deu mais notícias.
A mãe – que também morava em Guaramirim, mas meses atrás voltou para Barra Velha – revelou uma situação inusitada à reportagem, e que aconteceu logo após ser sentida a falta de Larissa: um carro de aplicativo trouxe as duas filhas pequenas sozinhas, no dia seguinte (dia 18 de fevereiro de 2023), até o endereço de D. Desde então, não houve mais informações sobre Larissa e o motorista também não soube informar ao certo onde estava a mãe das crianças.
D. pede que todas as informações sejam repassadas à Polícia Militar de Joinville, Guaramirim ou Barra Velha. Larissa morou nos bairros São Cristóvão e Icaraí, em Barra Velha, e a mãe, mesmo diante da dura notícia, ainda tem esperanças de que possa ter algum erro na investigação ou se tratar de outra mulher. (Com informações Diarinho e Carneiro News)