Advogado defende que os dirigentes da escola sejam criminalmente responsabilizados por omissão
Em Florianópolis, um grave caso de violência escolar foi denunciado após um estudante de 13 anos ser espancado e torturado em um colégio particular em Jurerê.
O advogado Claudio Gastão da Rosa Filho, conhecido criminalista da cidade, exige ações urgentes e a abertura de inquérito policial para investigar a série de ataques sofridos pelo adolescente, que culminaram em lesões físicas graves, como a quebra de seu punho esquerdo durante uma partida de futebol. O caso está sendo tratado pela 6ª Delegacia de Florianópolis.
O estudante, alvo de constantes episódios de bullying e violência, enfrentou humilhações que incluíram a exigência de comprar muffins para ser “autorizado” a jogar futebol no intervalo e a destruição de seu celular por colegas.
A mãe do garoto, que procurou repetidamente a direção do colégio por meio de visitas e e-mails, pediu medidas para proteger a saúde mental e física de seu filho, que apresentou queda drástica nas notas e um quadro de ansiedade, resultando em ganho de peso de mais de 15 quilos.
O ápice da violência ocorreu em março, quando o adolescente foi jogado ao chão e agredido com socos e pontapés, resultando em escoriações e hematomas.
Um vídeo do incidente, que circulou entre os colegas via WhatsApp, mostra meninas rindo enquanto os meninos batiam na vítima.
Após o episódio, os agressores foram suspensos por apenas dois dias, uma punição que Gastão Filho considera insuficiente diante dos constantes ataques e humilhações.
O advogado defende que os responsáveis pela escola sejam criminalmente responsabilizados por omissão, destacando a necessidade de vigilância diligente para prevenir tais casos. (Com informações Jornal Razão e Visor Noticias)