Surto de escabiose suspende aulas em creche de Itapema

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O ocorrido foi registrado no Centro Municipal de Educação Infantil Clube do Mickey, no bairro Várzea

Uma creche, em Itapema, suspendeu as aulas nesta quinta (20) e sexta-feira (21) devido aos casos de escabiose em três crianças. Segundo informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura, há, também, outros três alunos e uma monitora com suspeitas da doença.

O ocorrido foi registrado no Centro Municipal de Educação Infantil Clube do Mickey, no bairro Várzea. O município trata os casos como isolados, e a expectativa é que as aulas retornem na próxima segunda-feira (24).

Além disso, outras quatro creches também registraram a doença comumente conhecido como “sarna em humano”. Os Núcleos de Educação Infantil (NEI) Sementes do Amanhã e Rio das Ostras precisaram suspender as aulas até o início da próxima semana devido à doença.

O que é a escabiose?

Causada pelo ácaro parasita Sarcopter scabie, a sarna, ou escabiose, é uma doença altamente infecciosa. Ele pode se espalhar pelo contato entre pessoas ou através das roupas. Os sintomas mais comuns apresentam lesões, geralmente, entre os dedos das mãos, que servem como condutor da escabiose a outros pontos do corpo, principalmente coxas, nádegas, axilas e cotovelo.

Após os surtos em Balneário Camboriú, a prefeitura elaborou uma cartilha com recomendações à comunidade escolar. Confira:

  • Familiar e pessoas próximas a pacientes com diagnóstico positivo devem procurar o médico para o tratamento específico;
  • Lavar as roupas de banho e de cama com água quente;
  • O paciente com diagnóstico positivo deve ficar em casa, enquanto durar a infestação;
  • Lembre sempre de lavar constantemente as mãos;
  • Manter o ambiente escolar sempre bem arejado e limpo;
  • Orientar os pais para que comuniquem a escola no caso de confirmação do diagnóstico;
  • Realizar a limpeza dos objetos manipulados pela criança doente com água e sabão e posteriormente com álcool 70%, a fim de evitar a contaminação de outras crianças;
  • Permitir o retorno da criança após avaliação do serviço de saúde;
  • Comunicar a Unidade Básica de Saúde