De extrema direita, líder religioso foi candidato a presidência pelo PTB após a prisão de Roberto Jefferson
O polêmico padre Kelmon, um dos expoentes da extrema direita no Brasil, estará em Barra Velha nesta quinta-feira, dia 23 de maio, para um ato político da pré-candidatura a prefeito de Bismark Fugazza, que disputa a Prefeitura local pelo partido Democracia Cristã.
Kelmon estará com Bismark a partir das 19h, na Associação 11 de Maio, ao lado do Quartel da Polícia Militar, na Avenida Thiago Aguiar, bairro Icaraí, em ato de pré-campanha com apoiadores de Fugazza e tambhém pré-candidatos a vereadores pelo DC.
Kelmon é baiano e ficou nacionalmente conhecido em 2022, depois que a candidatura de Roberto Jefferson à presidência da República foi indeferida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Kelmon então candidatou-se no lugar de Jefferson, e no segundo turno, manifestou apoio a Jair Bolsonaro (PL).
Defensor de pautas conservadoras, Kelmon se autointitula sacerdote, apesar de não ser oficialmente reconhecido pela união das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a jornalista Malu Gaspar, em reportagem de O Globo.
O religioso fundou e coordena o “Movimento Cristão Conservador Latino-Americano”, e esteve à frente do Movimento Cristão Conservador do PTB, que ao fundir-se com o Patriota, gerou o DC, partido atual de Bismarck.
O religioso baiano, de 47 anos, já foi filiado ao PT e que era dono de loja de artigos religiosos, com sede em Brasília.
Além de substituir Jefferson na candidatura, ele ficou também conhecido pelo embate com a então candidata a presidente pelo União Brasil, Soraya Tronicke, no debate da TV Globo, e por intermediar a rendição de Roberto Jefferson no momento em que o dirigente do então PTB tentou matar agentes da Polícia Federal (PF), em Brasília, ao jogar várias granadas contra a guarnição, que foi até sua casa para prendê-lo. (Com informações Mzl10)