Caso aconteceu na noite deste sábado (19); farmacêutico de Correia Pinto teria aferido sinais vitais da criança
O caso da bebê de apenas nove meses que morreu e teria apresentado sinais vitais durante o velório em Correia Pinto, na Serra Catarinense, ganhou novo desdobramento na noite deste sábado (19).
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) requisitou que a delegada de plantão e a Polícia Científica de Lages iniciem uma apuração para verificar as circunstâncias do óbito.
O caso aconteceu neste sábado, no bairro Centro. O CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) foi acionado por volta das 18h45 para atender uma ocorrência relacionada ao registro de uma pessoa sem sinais vitais.
Farmacêutico de Correia Pinto aferiu sinais vitais da criança
No local, as equipes identificaram que a bebê dada como morta estava sendo velada. Segundo os bombeiros, um farmacêutico que trabalhava em uma empresa próxima aferiu os sinais vitais da criança, que apresentava baixa saturação de oxigênio e também frequência cardíaca reduzida.
Ainda conforme o CBMSC, a vítima não apresentava rigidez nos membros inferiores, mas tinha edemas na região do pescoço e atrás das orelhas.
A bebê foi encaminhada, em seguida, para atendimento no hospital. Na unidade, após exames, os médicos constataram que o coração da criança não apresentava mais sinais elétricos.
O que diz o promotor sobre o caso de Correia Pinto
O promotor de Justiça Marcus Vinicius dos Santos foi informado pelo Conselho Tutelar sobre o caso e expediu um ofício para que as polícias Civil e Científica iniciassem as diligências para apurar as circunstâncias da morte da bebê.
Além de priorizar o exame cadavérico, ele pediu que sejam requisitados o prontuário da criança e a oitiva do médico, dos pais e de testemunhas.
A intenção, segundo o promotor, é verificar se, em algum momento, houve negligência em relação à vida da criança por qualquer um dos envolvidos.
De acordo com ele, porém, é precipitado tirar conclusões sobre o caso no momento.
“A perspectiva é de que os laudos cadavérico e anatomopatológico fiquem prontos dentro de um mês. A investigação busca dar respostas à família, à população e também ao hospital, além de verificar a regularidade dos procedimentos”, explica o promotor. (Com informações ND Mais)