Matador do bailão é preso em Barra Velha

Reprodução/Mzl10

Hugo matou o desafeto Diego Djonatan Pereira, de 33 anos, com um tiro na cabeça dentro do bailão no Bairro São Cristóvão em agosto do ano passado

Hugo Borba Neto, idade não divulgada, matador que deu um tiro na cabeça da dona de um bar em Guaratuba, em junho de 2016, é também o acusado do homicídio ocorrido num bailão de Barra Velha em agosto do ano passado, e acabou preso pela Polícia Civil local na tarde desta terça-feira, dia 19.

O Setor de Investigação Criminal (SIC) da Civil confirmou a prisão de Hugo, que já era condenado pelo homicídio cometido contra a dona do bar, localizado na cidade de Guaratuba, PR, em 8 de junho de 2016 – ou seja, ele estava pelo menos sete anos foragido da justiça.

O preso já vinha sendo investigado e foi indiciado pela Polícia Civil de Barra Velha por cometer outro homicídio, desta vez, na madrugada de 13 de agosto de 2023, no bailão localizado no bairro São Cristóvão, próximo da Praça Horácio Martins.

Sete anos atrás, a dona do bar de Guaratuba foi morta ao tentar defender uma cliente, no bairro Vila Esperança. Mariza Aparecida Germano estava no “Bar da Fátima” quando Hugo, seu ex-marido, chegou e pediu para conversar. Era o mesmo cara que anos mais tarde, viria matar Diego Jonatan Pereira, em Barra Velha.

Ela recusou e Hogo começou a agredi-la, sacando um revólver. Na ocasião, a proprietária do bar, Maria de Fátima Martins, ficou na frente da mulher e tentou convencê-lo a não cometer o crime. Levou um tiro no rosto.

Segundo testemunhas detalharam ao Correio do Litoral, jornal de Guaratuba, mesmo após balear a comerciante, Hugo ainda ameaçava matar a ex-mulher, que estava de joelhos. Ele só desistiu quando escutou as sirenes das viaturas da Polícia Militar.

O matador fugiu antes que a polícia chegasse no local. Fátima foi levada ao Pronto Atendimento da cidade paranaense, mas já chegou lá sem vida.

O crime em Barra Velha

Já o crime atribuído ao matador paranaense vitimou Diego Djonatan Pereira, de 33 anos, encontrado morto por um disparo de arma de fogo dentro do banheiro do bailão de Barra Velha. Hugo já está disposição da Justiça, e foi enviado ao sistema penitenciário.

Na noite do crime, um “estouro” foi relatado pelos clientes do baile, e gerou correria e tumulto. Ao chegar no banheiro, os funcionários da casa encontraram Diego morto, com marca de tiro na cabeça.

Diego era natural de Rio do Campo, em Santa Catarina, não tinha passagens policiais e trabalhava com carga e descarga numa empresa de logística em Barra Velha.

Ele não tinha filhos, era solteiro e morava com a mãe. O tumulto, no momento do crime, impediu que os funcionários encontrassem o autor do disparo.